CRIAR UMA REDE LOCAL COM UM CABO CRUZADO (CONFIGURAÇÕES)


Este método permite apenas criar uma rede com 2 computadores




1- Temos que ter 2 computadores, com uma placa de rede instalada em cada um, ter instalado o Sistema Operativo (Neste exemplo WIN XP) e um cabo cruzado.





2- Ligamos as duas placas de rede dos computadores através do cabo cruzado.



3- Vamos ao ícone Os meus locais na rede e escolhemos a opção Configurar uma rede de pequeno escritório ou doméstica.

4- Seguinte e novamente Seguinte



5- Caso o seu assistente tenha localizado hardware desligado terá que seleccionar a caixa que diz “Ignorar hardware de rede desligado” e depois clique em Seguinte.



6- No método de ligação terá que seleccionar o tipo de rede que pretende implementar.





Se pretender partilhar o acesso à Internet nesta rede terá que seleccionar no computador que está ligado ao modem a 1ª opção (Este computador liga directamente à Internet…) e no outro computador a 2ª opção.




Caso não pretenda partilhar a Internet então deverá escolher a 3ª opção.00000000000000


7- Se optar pela partilha de Internet então no computador que liga à Internet terá que escolher a ligação já existente que utiliza para se ligar à Internet, p.ex: Alcatel Speedtouch Conection (exemplo de uma ligação de um modem Adsl).





8- Escolha uma descrição do computador (nome pelo qual será reconhecido na rede).



9- Determine o grupo de trabalho (workgroup), terá que ser igual nos 2 computadores, para estes ficarem na mesma rede.



10- Escolha a opção de partilha de ficheiros e impressora.



11- Caso as opções estejam todas correctas clique em Seguinte.



12- Escolha apenas para concluir a assistente e não é necessário criar disco, etc.



No Computador Servidor de Internet teremos ainda que activar a opção Partilha de ligação à Internet e assinalar a opção Permitir a outros utilizadores da rede ligar através da ligação à Internet deste computador.






Se a ligação em rede estiver limitada ou inexistente (Sinal de perigo – triangulo com um ponto de exclamação):



1- Ligações de Rede



2- Ligação da área local ou da ligação ao modem ADSL e clique com o botão direito do rato e escolhemos Propriedades.



3- Seleccione TCP/IP e depois Propriedades.






4- Definir IPs compatíveis, p.ex:





No computador 1 – as definições que estão na figura.



No computafor 2 – IP- 100.100.100.2



Mascara – 255.255.255.0








ENDEREÇAMENTO IP



Cada dispositivo conectado a uma rede TCP/IP é identificado por um único endereço IP. Se um computador tiver múltiplos adaptadores de rede, cada um terá o seu próprio endereço IP. Este endereço, é representado em notação decimal pontilhada, isto é, como o valor decimal de cada octeto (oito bits ou um byte) do endereço separado por um ponto.





Exemplo de endereço IP: 192.168.1.100





Como os endereço IP identificam dispositivos numa rede, deve ser atribuído um endereço IP exclusivo a cada dispositivo na rede.



Embora um endereço IP tenha um único valor, ele contem dois tipos de informação identificador de rede e identificador de host do seu computador.



Identificador de rede - dentifica os sistemas que estão localizados na mesma rede física. Todos os sistemas na mesma rede física devem ter o mesmo identificador de rede, que deve ser exclusivo na interligação de redes.




Identificador de host - identifica uma estação de trabalho, um servidor, um router ou outro TCP/IP numa rede. O endereço de cada dispositivo deve ser exclusivo para aquele identificado na rede.



Um computador conectado a uma rede TCP/IP utiliza o identificador de rede e de host para determinar que pacotes devem receber ou ignorar, bem como determinar o escopo (alvo/objectivo) das suas transmissões (apenas comutadores com o mesmo identificador de rede aceitam mensagens de difusão ao nível IP entre si).





As redes que se conectam à internet publica devem obter um identificador de rede oficial do centro de informações de rede Internet (inter NIC, internet, Network information Center) para garantir a exclusividade do identificador da rede IP.



Após receber um identificador de rede, o administrador da rede local deve atribuir identificadores de host exclusivos para os computadores da rede local. Embora as redes privadas que não estejam conectadas à Internet possam utilizar seu próprio identificador de rede, obter um identificador de rede válido no inter NIC permitirá que uma rede privada seja conectada à Internet no futuro, sem atribuir um endereço novamente





A comunidade Internet definiu classes endereço para acomodar redes de tamanhos diversos. A classe de endereço pode ser reconhecida no primeiro octeto de um endereço IP.





A tabela abaixo resume a relação entre o primeiro octeto de um determinado endereço, e seus campos de identificação de rede e de host.



Identifica também o número total de identificadores de rede e de host para cada classe de endereço que faz parte do esquema de endereçamento da Internet. Este exemplo utiliza w.x.y.z para designar os bytes do endereço IP.

Os endereços de classe A tem o bit de mais alta ordem sempre 0





Os endereços de classe B tem os dois bits de mais alta ordem 10



Os endereços de classe C tem os três bits de mais alta ordem 110



Classe A: O primeiro número identifica a rede, os demais três números indicam a máquina. Cada endereço classe A consegue endereçar até 16.777.214 máquinas.


P.Ex: 124.95.44.10

124.96.40.23

124.99.33.15

• Classe B: Os dois primeiros números identificam a rede, os dois demais identificam a máquina. Esse tipo de endereço consegue endereçar até 65.534 maquinas em uma rede.


P.Ex: 151.10.13.28

151.10.40.11

151.10.44.15

• Classe C: Os três primeiros números identificam a rede, o último indica a máquina. Com isso consegue-se endereçar até 254 máquinas.


P.Ex: 201.110.213.28

201.110.213.29

201.110.213.30



Máscaras de Sub-Rede




As máscaras de sub-rede são valores de 32 bits que permitem que os destinatários de pacotes IP distingam o número do identificador de rede do endereço IP do host.





Por exemplo, quando o endereço IP é 194.157.57.27 e o host e a máscara de sub-rede é 255.255.255.0, o identificador de rede é 194.157.57 e o de host é 27.







Como a classe de um host é facilmente determinada, configurar um host com uma máscara de sub-rede pode parecer redundante. Mas as máscaras de sub-rede são utilizadas também para maior segmentação de um identificador de rede atribuído, entre diversas redes locais. Às vezes, apenas parte de um octeto precisa ser segmentada, utilizando-se apenas alguns bits para especificar identificadores de sub-rede e o mesmo identificador de rede.



As máscaras de rede padrão são:



• Classe A: 255.0.0.0



• Classe B: 255.255.0.0



• Classe C: 255.255.255.0.



Regras básicas para endereçamento IP


Existem algumas regras gerais que devem ser seguidas quando se aplica endereços a host ou redes, principalmente se este host ou essa rede se encontram ligadas à Internet.



Endereço 127 é reservado para teste (look-back) e comunicação interprocessos no computador local; não é um endereço de rede válido.


Os endereços 224 e superiores são reservados para protocolos especiais (IGMP – difusão limitada de Protocolo de gestão de grupos Internet e outros), e não podem ser utilizados como endereço de host.



O endereço 255 (todos os bits on) não deve ser usado nem para host nem para rede, pois ele é interpretado como broadcast (é um endereço IP que permite que a informação seja enviada para todas as maquinas de uma LAN, MAN, WAN e TANS, redes de computadores e sub-redes).



O endereço 0 (todos os bits off) também não deve ser usado, ele interpretado como endereço de rede somente.



- O endereço de um host deve ser único para uma rede.



Protocolo de comunicação de dados


Podemos definir um protocolo de comunicação de dados como um conjunto de regras que controla a comunicação para que ela seja eficiente e sem erros.



Um dos objetivos principais do protocolo é detectar e evitar a perda de dados ao longo da transmissão deles, caso isso ocorra.



O protocolo nada mais é que um software ou programa de computador, que recebe ou envia os dados a serem transmitidos, gerando, no inicio e no fim das mensagens transmitidas, os caracteres de controle, confirmação de recebimento, controle de seqüência das mensagens ou blocos de dados transmitidos, cálculo e checagem do algoritmo de detecção de erros e outros controles necessários a uma boa transmissão.




Protocolo TCP/IP (Transmission Control Protocol /Internet Protocol)


O protocolo TCP/IP foi criado visando atender a necessidade de endereçamento e de interconexão de redes. Podemos considerar o TCP/IP como arquitetura formada por um conjunto de protocolos de comunicação utilizados em redes locais (LAN “s) ou em redes externas às empresas (WAN’s)”.


IP


IP é o protocolo não orientado a conexão responsável pelo o encaminhamento dos dados pela rede, ou seja, não verifica se os dados chegaram ou não ao destino. Isto é feito por meio de endereços. Tais endereços são chamados IP.


ENDEREÇO IP



ENDEREÇO IP: Cada host, ou seja, cada computador ou equipamento que faz parte de uma rede, deve ter um endereço pelo qual é identificado na rede. Em uma rede TCP/IP, todos os hosts têm um endereço IP.





O endereço IP poderá ser fixo ou dinâmico.



IP FIXO



IP FIXO: é quando o administrador da rede atribui um número ao equipamento e este número permanecerá registrado no equipamento mesmo quando ele estiver desligado.



IP DINÂMICO



IP DINÂMICO: este não será atribuído pelo administrador da rede e sim através de um software chamado DHCP (“Dinâmic Host Configuration Protocol”), que tem como função a atribuição de IP a cada equipamento que se conectar a rede.





Neste tipo de IP, quando o equipamento for desconectado da rede, perderá o seu número e só obterá um novo ou o mesmo número quando se conectar novamente. É o tipo de IP utilizado pelos provedores quando um usuário se conecta a Internet.

Obs.: o endereço IP de cada host na mesma rede deverá ser exclusivo, pois caso contrário, gerará um conflito de rede.



TCP



TCP - Transmission Control Protocol: responsável pela transferência dos dados propriamente ditos. É um protocolo orientado a conexão, ou seja, efetua a transferência dos dados e verifica a integridade dos mesmos até o destino. Caso ocorra alguma perda durante o percurso eles serão retransmitidos.



UDP


UDP – User Datagram Protocol: responsável pela transferência dos dados, porém não orientado a conexão, ou seja, não verifica se os dados chegaram ou não ao destino.



ICMP



ICMP – Internet Control Message Protocol: protocolo integrante do protocolo IP, usado pelos roteadores para informar a máquina transmissora a ocorrência de um erro com o datagrama enviado. Ele não se preocupa em corrigir o erro nem tampouco em verificar a integridade dos datagramas que circulam pela rede.



GATEWAY



Podemos entender o gateway como um conversor de protocolo, um sistema composto de hardware e software que conecta arquiteturas diferentes (Netware, SNA, Unix e outras), fazendo, por exemplo, com que o computador de uma rede local com sistema Netware e protocolo IPX fale com um computador do outro lado que opera o sistema SNA e protocolo HDLC.




É basicamente utilizado quando precisamos conectar aplicações que ficam em computadores e sistema de fabricantes diferentes com protocolos diferentes.



DNS – Domain Name Sistem:



Todas as máquinas numa rede TCP/IP possuem um endereço IP. Acontece que os endereços IP não são tão fáceis de serem recordados quanto nomes. Por isso, foi criado o sistema DNS, que permite dar nome a endereços IP, facilitando a localização de máquinas por nós, humanos.




Você já conhece vários endereços de máquinas na Internet. Endereços como www.idc.org.br na verdade são uma conversão para a forma nominal de um endereço IP (é muito mais fácil guardar o endereço nominal www.idc.org.br do que o endereço IP 200.125.125.8, por exemplo). Quando você entra com esse endereço nominal num browser da Internet, o browser vai comunicar com um servidor DNS, que é o responsável por descobrir o endereço IP do nome dado na entrada, permitindo que a conexão seja efetuada.



Dessa forma, os servidores DNS possuem duas funções: converter endereços nominais em endereços IP e vice-versa.

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